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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 28 de setembro de 2011 - 09h28

Demanda de volta O reaquecimento da demanda por açúcar foi responsável pela alta das cotações do produto ontem na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em março encerraram o pregão a 24,70 centavos de dólar a libra-peso, alta de 42 pontos. De acordo com dados do Rabobank citados pela Bloomberg, alguns países que estavam contingenciando suas importações, como Iraque, Egito e Tunísia, voltaram a fazer aquisições do produto, depois que os preços recuaram 18% em Nova York (açúcar bruto) e 17% na bolsa de Londres (açúcar branco). "A demanda por açúcar está ficando a cada dia mais forte, especialmente pelo produto da União Europeia", disse Naim Beydoun, da corretora Rolle, da Suíça. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal fechou em baixa de 1,08%, a R$63,01 a saca. Dólar fraco Pelo segundo pregão consecutivo, os contratos futuros de café registraram forte alta na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março fecharam a US$2,4395 a libra-peso, ganho de 485 pontos. De acordo com a Dow Jones Newswires, o enfraquecimento da moeda americana contribuiu para a valorização. Na segunda-feira, a commodity atingiu a maior alta em cinco semanas na bolsa americana diante da notícia de que estoques de café verde dos Estados Unidos são os mais baixos em 11 anos. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires acreditam que o mercado parece estar buscando patamares entre US$2,40 e US$2,50 por libra-peso. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o café fechou a R$513,02 por saca, alta de 1,10%. Novos ganhos Os contratos futuros de milho subiram ontem pela segunda vez consecutiva na bolsa de Chicago. Os contratos para entrega em março encerraram a terça-feira com alta de 4,50 centavos de dólar, a US$6,6575 por bushel. Analistas consultados pela Bloomberg disseram que o declínio da cotação da commodity no início do mês vai estimular a demanda de investidores e produtores de alimentos, ração animal e biocombustíveis. "As commodities foram subvalorizadas e estamos vendo o desenvolvimento das compras", afirmou o presidente da U.S. Commodities, Don Roose. "A oferta apertada deve sustentar os preços", acrescentou. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o milho ficou em R$32,40 por saca, alta de 0,12% sobre a segunda-feira. Efeito seca O adiamento do plantio do trigo de inverno nos EUA, provocado pela seca prolongada que assola o país, levou a commodity à maior alta em três semanas. Os contratos futuros com vencimento em março fecharam a terça-feira cotados a US$6,92 por bushel, ganho de 8,75 centavos de dólar no dia. Consultado pela Bloomberg, Tomm Pfitzenmaier, da corretora Summit Commodity, diz que "as planícies do sul estão tão secas como sempre, o que dá suporte" aos preços. Segundo ele, os produtores estão "deixando as plantadoras na garagem e aguardando para ver o que o clima pode fazer". No mercado interno, o preço médio do trigo pago ao produtor do Rio Grande do Sul, encerrou a R$446,71 por tonelada, alta de 0,23%, segundo o Cepea/Esalq. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 28 de setembro de 2011.
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